segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Aprovação do Projeto de Gestão Democrática é Traição à Democracia.

A Gestão Democrática é uma luta histórica dos trabalhadores (as) em educação de todo o País. No Amapá não podia ser diferente. A discussão com todos (as) os (as) envolvidos (as) culminou em mais de 30 plenárias.

No entanto, a pressão para que se aprovasse o Projeto de Gestão Democrática ganhou maior ímpeto a dois anos atrás com a atual diretoria do SINSEPEAP.

O Sindicato iniciou um processo de diálogo com a Secretária de Educação, com a sociedade civil e com os trabalhadores em educação, formatando assim um projeto viável no sentido de incentivar a participação dos pais, dos responsáveis e da comunidade local no envolvimento efetivo na escola, propiciando dessa forma a melhoria na qualidade de ensino.

A proposta que foi elaborada pelos diretores do SINSEPEAP foi bem ampla. Ela contempla os Conselhos Escolares, Conselho de Classe e a eleição da equipe gestora.

De uma forma bem ampla, os Conselhos Escolares são os instrumentos que vão trazer à comunidade para dentro da escola, num envolvimento direto nas questões pedagógicas, administrativas e financeiras.

Já os Conselhos de Classe reforçarão a questão pedagógica para que o professor e o aluno discutam quais as melhores estratégias e as metodologias no sentido de melhorar o ensino.

Com relação a eleição direta do diretor, do diretor adjunto e do secretário escolar, os estudantes sendo eles jovens e adultos que estudam no EJA, estarão exercendo a plena cidadania estudantil elegendo a equipe gestora.

Infelizmente, segundo o Presidente do SINSEPEAP, Rui Valdo Coutinho, a Assembléia Legislativa do Estado cometeu segundo ele o que se pode chamar de irresponsabilidade ou traição à democracia quando por conta própria, mudou o projeto original de eleição direta instituindo a lista tríplice.

“Nós do SINSEPEAP acreditamos que a lista tríplice é uma democracia pela metade, uma pseudodemocracia onde o mai votado não vai ser o diretor indicado. Os três mais votados constituirão uma lista tríplice, onde o chefe do Poder Executivo indicará quem exercerá a função na escola, desrespeitando dessa forma a vontade da comunidade escolar” disse Ruivaldo Coutinho.

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